O incêndio de 15 de Outubro de 2017 fez de Anceriz uma terra mártir e de gente sacrificada.
Com muito custo e sacrifício das suas gentes, a aldeia procura erguer-se através do trabalho quotidiano e suor de cada um, depois de verem passar um ano sem que as habitações de 1ª moradia tivessem sido reconstruídas e recuperadas.
Mais de um ano sem a habitação própria é um pena excessiva e traumatizante neste quadro geral de tragédia social e ambiental para o qual a diminuta sensibilidade social, política e de justiça dos políticos que temos (governantes e autarcas) formatados a olhar para o seu umbigo, é muita curta para assumirem a responsabilidade do Estado perante o cidadão em tragédias desta dimensão.
Foram também culturas, apetrechos e máquinas agrícolas, árvores de fruto, currais, palheiros, animais mortos e matas destruídas pelo fogo que as gentes de Anceriz com muita angústia perderam e que num quadro geral de desolação e impotência que enfrentaram e continuam a enfrentar, governantes e autarcas acabaram por revelar uma grande e incompreensível insensibilidade humana e social.
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