Pessoas de Anceriz

Três cidadãos de Anceriz no início dos anos 80 nas Eiras, por ocasião das Festas Anuais em honra de Nossa Senhora de Ao Pé da Cruz.
Em 2ºplano a casa do sogro do Joaquim Gomes.

Anceriz - aldeia de Gente Grande

2 das 14 casas destruídas pelo fogo

área devorada pelas chamas colada ao aglomerado populacional

Imagem parcial da aldeia sinalizando as fotografias: vermelho a primeira foto e a preto o local de tomada da segunda foto. A amarelo a localização da Igreja Matriz de Anceriz. Toda a área verde rodeando as casas (e outra na periferia de toda a aldeia) que se vê na imagem, foi atingida pelas chamas.

15 de Outubro de 2017, um dia que os ancerizenses jamais esquecerão. Aqueles que se recusaram a abandonar as casas e seus pertences, quando o fogo avançava sobre as habitações, para defenderem o que era seu e produto do seu trabalho, ficaram com imagens da tragédia que se abatia sobre a aldeia e sobre eles, que os acompanharão e  perseguirão até ao fim da vida.

Foram resistentes, batalhadores e heróis, porque sozinhos, sem ajudas de bombeiros ou outros, salvaram a aldeia de ser devorada pelas chamas e alguns de seus bens. 

Catorze casas destruídas pelo fogo, culturas, pinheiros castanheiros, carvalhos e outros, alfaias agrícolas, tractores, animais, vinha, olivais e árvores de fruto, tudo foi consumido pelo fogo. Pessoas que viviam do que produziam vão ter agora de recomeçar arduamente outra vida.

Fica para a posteridade a sua indomável resistência e determinação ao enfrentarem o fogo.

Apesar dos prejuízos e danos sofridos, salvaram habitações e a aldeia, sem vítimas a lamentar. Apenas um ferido.

Resistiram.Venceram!

Viver a Festa em Anceriz

Agosto é festa em Anceriz. Os filhos da terra encontram-se nas Eiras - o recinto, ponto de encontro dos festejos, actualmente adulterado e mutilado pela ausência do coreto - e aqui convivem.

Para recordar esses dias e dias passados nos primeiros anos de 80 do século XX, nada melhor que uma fotografia no local de então com dois filhos de Anceriz em primeiro plano e em diálogo: Alfredo Ribeiro e Artur de Almeida.

Em segundo plano, sentados, vêem-se dois outros ancerizenses: João Barbosa e António Pinto.

Anceriz - Festa dos anos 60

Porque estamos no mês das Festas de Anceriz, para o povo de Anceriz aqui vai uma fotografia da "música" da Festa em Agosto dos anos 60 (66-67) nas eiras.

A fotografia deve ter sido tirada do coreto recentemente destruído.

Dia da Festa em Anceriz

Mais uma fotografia para a comunidade ancerizense.

Anceriz em dia de festa nos anos 70 do século passado, na segunda metade, a procissão vai-se organizando com a recolha dos andores. À direta  na foto reconhece-se o José Cândido.

É também uma imagem de paisagem de Anceriz que já não existe.

Pessoas de Anceriz -"o Cigarro da Paz"

Artur de Almeida e Manuel Baptista, "fumando o cigarro da Paz" nas Eiras, antes de iniciarem uma desgarrada em dia de festa da aldeia. Duas personalidades de Anceriz que marcaram a vivência da aldeia e, que todos os  ancerizenses mais velhos não esquecem.
Início dos anos 80.

Paisagem do Alva

O Rio Alva em Barril de Alva no Inverno a camjnho do Mondego, junto à ponte. A margem esquerda na imagem é de Vila Cova do Alva.

Iluminação pública ecológica

Um poste de iluminação pública ornamentado natural e ecologicamente em Anceriz, na Rua Adelino de Campos Abranches.

Anceriz respeita o ambiente.

Anceriz - Igreja Matriz

Imagem do altar da Igreja Matriz de Anceriz há quase 40 anos. A fotografia é de Agosto de 1977.

O Sonho dos ancerizenses

Ver o pequeno e antigo coreto da aldeia no seu devido lugar é o grande sonho dos ancerizenses.

Bispo de Coimbra em Anceriz

No dia 26 de Fevereiro de 2017 o Bispo de Coimbra D.Virgílio Antunes realizou uma visita pastoral a Anceriz, entre as 10 e as 15 horas. Celebrou missa, visitou doentes e idosos e almoçou no Centro Sócio Cultural de Anceriz com o povo.

Aqui fica o registo numa fotografia, de Manuel da Silva Fernandes, à porta de Igreja matriz da aldeia.

Foi seguramente dia grande, de festa e alegria para os ancerizenses. Muitos, certamente pensaram que ainda há alguém que se lembra deles.

Anceriz nos anos 80

No dia da Festa em início dos anos 80, Manuel Baptista e o "Ti" Guilherme, de costas em primeiro plano, vêem a banda de Avô passar, despedindo-se das pessoas que se encontravam nas eiras naquela tarde de domingo, depois de ter tocado algumas músicas no coreto de Anceriz, recentemente demolido.

Reconhece-se ainda na foto Alfredo Ribeiro, o pai de Acácio Ribeiro.

Ao fundo à direita vê-se parcialmente a casa do Zé Boto.

Rio Alva

Imagem do Rio Alva, um rio que marca e define esta região da Beira Interior do distrito de Coimbra, fotografado da ponte de Digueifel para jusante.

Os autarcas de Anceriz não têm sabido aproveitar a margem esquerda deste rio, no seu território, para área de lazer, no Verão.

Anceriz a receber visitantes

Quem entra em Anceriz pela estrada  que vem de Pomares, encontra esta placa dando-lhe as Boas Vindas, em Português, Francês, Alemão e Inglês.

Pessoas de Anceriz

No início da década de 80 por ocasião das festas em honra de Nossa Senhora de Ao Pé da Cruz, o saudoso Artur de Almeida está ajudando o músico a afinar o instrumento musical.

Local da cena: Eiras

Memória de Anceriz - o Coreto

Existiu em Anceriz, nas Eiras, até final de 2014. Depois, inutilmente a nova democracia instalada destruiu-o.

Actualmente é lembrado pelos ancerizenses com muita mágoa, porque foi um pedaço do passado de Anceriz e do seu património que os administradores derrubaram.